terça-feira, 4 de agosto de 2009

Ecobarreira do Canal da Sernambetiba será instalada nesta quarta-feira

A secretária estadual do Ambiente, Marilene Ramos, e o presidente do Inea (Instituto Estadual do Ambiente), Luiz Firmino, inauguram nesta quarta-feira (05), às 10h, a ecobarreira do Canal da Sernambetiba, no Recreio dos Bandeirantes.

A nova barreira ecológica terá a função de conter as gigogas que proliferam no canal, impedindo que cheguem às praias do Pontal, Macumba e Prainha, no Recreio. A meta da SEA é fechar 2009 com 13 ecobarreiras inauguradas. Atualmente, contando com a do Canal da Sernambetiba, já são nove.

Confeccionada com engradados de garrafas pet e com 40 metros de extensão, a ecobarreira do Canal da Sernambetiba foi custeada com recursos de compensação ambiental da Light, no valor de R$ 144 mil, pelo uso da Faixa Marginal de Proteção (FMP) de três rios da Bacia Hidrográfica da Região Metropolitana e revertida para a construção do equipamento e para a compra de uma embarcação.

As operações tanto da ecobarreira quanto do barco serão financiadas pela Associação dos Supermercados do Rio de Janeiro (Asserj) e executadas pela Federação das Cooperativas de Catadores de Material Reciclável do Estado do Rio de Janeiro (Febracom), com supervisão do Inea, órgão da Secretaria Estadual do Ambiente, que já inspeciona as operações de outras oito ecobarreiras: três no complexo lagunar de Jacarepaguá e cinco na Baía da Guanabara; e dois ecopontos: um em Volta Redonda , na Região do Médio Paraíba e outro, em Macaé, no Norte Fluminense.

As ecobarreiras exercem papel fundamental na preservação de rios e lagoas do Estado, pois contêm lixo flutuante, impedindo que cheguem à Baía de Guanabara e às praias da Barra. As ecobarreiras da Barra retêm grande quantidade de lixo, incluindo madeira e gigogas, mais de 516 toneladas só no mês de junho.

Como as ecobarreiras dessa região se caracterizam pela contenção de gigogas, protegendo o litoral da Barra, elas evitaram que, em junho, chegassem às praias 452 toneladas de gigogas, 47 toneladas de lixo e 19 toneladas de madeira, o que é pouco em relação ao volume de lixo coletado em uma cidade como o Rio, mas que seria de grande impacto ambiental se chegassem às praias.

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