quarta-feira, 3 de junho de 2009

Governo reinicia obras de descontaminação de terreno da Ingá

Um dos maiores passivos ambientais do Estado do Rio está próximo de ser solucionado definitivamente: O Governo do Estado e a Usiminas reiniciam nesta sexta-feira (05/06), Dia Mundial do Meio Ambiente, o processo de descontaminação do terreno onde funcionou a Companhia Ingá Mercantil, no município de Itaguaí. Para marcar o prosseguimento dos trabalhos, a Usiminas fará a demolição das paredes do galpão onde era estocado o minério, com auxílio de escavadeiras. O governador Sérgio Cabral e a secretária estadual do Ambiente, Marilene Ramos, acompanham a demolição.

Após a falência da Companhia Ingá Mercantil, há cerca de 11 anos, a área foi abandonada com grande quantidade de água contaminada com metais pesados, formando uma “bacia” de 260 mil m². Parte vazou, afetando as águas da Baía de Sepetiba. O Governo do Estado, por meio da Secretaria Estadual do Ambiente (SEA), juntamente com o então síndico da massa falida, Jarbas Barsanti, iniciaram a descontaminação do terreno da massa falida da Ingá Mercantil, em setembro de 2007.

Na época a Feema, hoje Inea, formatou a instrução técnica para despoluição da área e a primeira fase do trabalho foi realizada sob consultoria da PUC/RJ (Pontifícia Universidade Católica) e da Coppe/UFRJ (Coordenadoria de Programas de Pós Graduação em Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro). Os recursos necessários, de R$ 900 mil, foram disponibilizados pela massa falida. Em junho do ano passado, o terreno foi arrematado, em leilão, pela Usiminas por R$ 72 milhões.

Após concluir a descontaminação da área, a Usiminas efetuará o envelopamento dos resíduos tóxicos restantes, processo que impedirá a contaminação do solo e da água de forma definitiva. A empresa empreendeu estudos, nos últimos meses, para a consecução do projeto de remediação ambiental com investimentos da ordem de R$ 40 milhões.

No local, a Usiminas construirá um terminal portuário para suprir suas necessidades de exportação de minério de ferro, com investimentos estimados em R$ 1 bilhão. Com previsão para entrar em operação entre fins de 2013 e início de 2014, o terminal deverá gerar cerca de 500 empregos diretos durante sua construção. Quando as operações iniciarem, serão gerados 230 empregos diretos e outros 100 indiretos.


Fonte: Ascom SEA

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