
Pesquisadores do Instituto Nacional de Tecnologia (INT), órgão do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), acabam de desenvolver uma tecnologia para transformar a biomassa residual da cana-de-açúcar (o bagaço e a palha) em bioetanol, um biocombustível de segunda geração.
A nova tecnologia está em fase piloto e abre também possibilidades para utilização de outros resíduos industrias. As principais vantagens dessa nova técnica serão a ampliação e o barateamento da produção do álcool combustível, já que a biomassa residual poderá ser aproveitada na mesma usina produtora de açúcar e de álcool. Para se produzir uma tonelada de açúcar são geradas duas toneladas de bagaço de cana.
Cerca de 150 pesquisadores em 14 universidades brasileiras participam do projeto, além de dois institutos de pesquisa nacionais e três centros de pesquisa internacionais (na Suíça, Espanha e Argentina), estudantes de graduação e de pós-graduação.
O Brasil é referência na área de bioetanol, sendo o maior produtor desse biocombustível no mundo, seguido pelos EUA. O processo da transformação dos resíduos em combustível consiste na transformação da celulose presente na biomassa em açúcares usados na fermentação alcoólica, através da ação de enzimas.
Fonte: Site do Finep
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